Wise Up: “Eu era muito inexperiente”, disse Flávio Augusto sobre o erro que quase custou a escola de idiomas

Flávio Augusto que já foi dono do Orlando City, teve um início difícil.

No inicio dos anos 90, ele pegou R$20 mil do seu cheque especial e usou para abrir a Winners, uma escola de idiomas. Depois de investir em toda a comunicação visual, em um momento onde a empresa não estava com uma boa saude financeira, recebeu uma notificação extrajudicial para que trocasse o nome da sua escola de idiomas. Pensando em minimizar os prejuízos com a troca do nome, Flávio decidiu que o novo nome deveria começar com W, assim ele ainda podia aproveitar algumas pecas de comunicação. E assim nasceu a Wise Up.

A especialista Jussiane Siqueira explica que Flávio teve sorte, uma vez que o titular da marca tem o direito de entrar com uma ação indenizatória. E foi o que aconteceu, recentemente, com Maiara e Maraísa que não podem mais usar o nome “As Patroas” e podem pagar um indenização de R$6mi por concorrência desleal a titular do registro da marca.

“Muitos empreendedores desconhecem que somente um CNPJ regular ou um registro na junta não garante a titularidade da marca. Para ser dono realmente de uma marca eh preciso que abra um processo junto a INPI. “

Foi isso que a Nubank entendeu desde o início. A empresa quase se chamou “EOS” mas, ao consultar o INPI, descobriu que existia outra empresa com o nome desejado. Os fundadores do “Roxinho” optaram por trocar o nome e assim nasceu o Nubank, já com a sua marca registrada.

“Ter a sua marca registrada passa credibilidade, o que agrega valor de mercado a startup e passa confiança aos investidores. Consultar o INPI antes de tomar qualquer decisão evitou que o Nubank tivesse prejuízo igual ou maior do que os de Flávio Augusto, passando a confiabilidade que é esperada de um banco. O consumidor não gosta de arriscar e, por isso, costuma ser fiel as marcas que lhe passam credibilidade e oferecem uma boa experiência de consumo. Se depois dessa primeira conexão, a empresa precisar mudar o nome é necessário um esforço absurdo de rebranding para resgatar a fidelidade e confiança do consumidor, o que pode não acontecer. É imprescindível que, desde o começo da escolha do nome da empresa, haja uma consulta ao INPI para saber se aquela marca está disponível. Caso esteja, é preciso que abra um pedido de registro de marcas imediatamente”. Conclui Jussiane.

Assista o recado que Flávio Augusto tem para você no vídeo abaixo!

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